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UE inicia negociações para adesão de Ucrânia e Moldávia

UE inicia negociações para adesão de Ucrânia e Moldávia

Medida passa mensagem à Rússia, mas caminho será longo

LUXEMBURGO, 25 de junho de 2024, 13:58

Redação ANSA

ANSACheck
Primeira conferência intergovernamental para adesão da Ucrânia à UE © ANSA/EPA

Primeira conferência intergovernamental para adesão da Ucrânia à UE © ANSA/EPA

A União Europeia iniciou oficialmente nesta terça-feira (25) as negociações para a adesão de Ucrânia e Moldávia ao bloco.
    As tratativas ainda devem durar anos, mas a abertura das conversas foi celebrada pelas principais lideranças da UE e busca passar uma mensagem de apoio em meio à invasão russa contra a Ucrânia.
    "É uma ótima notícia para os cidadãos ucranianos e moldavos e para toda a União Europeia. O caminho que os espera será desafiador, mas cheio de oportunidades", escreveu no X a presidente da Comissão Europeia, poder Executivo da UE, Ursula von der Leyen.
    Já a mandatária do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, chamou o dia de "histórico". "O nosso futuro compartilhado começa agora", acrescentou, enquanto a presidente da Moldávia, Maia Sandu, disse que o futuro do país é na "família europeia".
    Por sua vez, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, prometeu que o país "jamais se afastará do percurso rumo a uma Europa unida". "Sou grato a todos aqueles que defendem a Ucrânia e nosso povo", ressaltou.
    A Ucrânia havia pedido sua adesão em 28 de fevereiro de 2022, quatro dias após o início da invasão russa, enquanto a Moldávia, que também possui um território separatista pró-Moscou, a Transnístria, formalizou sua solicitação no mês seguinte. Ambas terão de implementar um amplo programa de reformas para se adequar aos parâmetros de Bruxelas.
    "Precisamos primeiro descobrir quais seriam as consequências de aceitar um país em guerra e cujas fronteiras não estão claramente definidas", disse o premiê da Hungria, Viktor Orbán, à imprensa alemã. "Trata-se de um processo com motivações puramente políticas", acrescentou o primeiro-ministro, crítico costumeiro da UE. (ANSA)

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