A União Europeia (UE) decidiu nesta quinta-feira (19) disponibilizar à Ucrânia um empréstimo de assistência macrofinanceira de 18,1 bilhões de euros. O valor deverá ser pago parcelado ao longo de 2025, sendo a primeira parte quitada no início de janeiro.
Segundo nota da Comissão Europeia, o montante é a contribuição da UE para o empréstimo do G7 no valor total de 45 bilhões de euros para necessidades orçamentais, militares e de reconstrução da Ucrânia, apoiada por receitas extraordinárias provenientes de ativos russos imobilizados.
A decisão de atribuir os fundos a Kiev surge depois de a Comissão Europeia ter concluído que o governo de Volodymyr Zelensky cumpriu todas as condições políticas acordadas para o desembolso. Estas são também medidas no sentido de alcançar compromissos de reforma fundamentais no âmbito do Mecanismo de Apoio à Ucrânia.
De acordo com o bloco, dizem respeito à estabilidade macrofinanceira, à reforma das empresas públicas, à reforma da administração pública, à energia, ao Estado de direito e à luta contra a corrupção.
As condições políticas incluem o compromisso de promover a cooperação com a UE para o renascimento, a reconstrução e a modernização da indústria de defesa ucraniana.
"A decisão de hoje da Comissão de disponibilizar 18,1 bilhões de euros à Ucrânia surge em um momento crucial", afirmou o comissário da Economia, Valdis Dombrovskis, enfatizando que "envia um sinal claro de que o compromisso a longo prazo da UE na luta da Ucrânia pela liberdade é inabalável".
Para ele, "este financiamento ajudará a Ucrânia a satisfazer as suas necessidades orçamentais urgentes, que se intensificaram devido à agressão da Rússia".
"Representa a contribuição da UE para a Iniciativa de Empréstimo para Aceleração de Receitas do G7, que utilizará os rendimentos dos ativos russos bloqueados para pagar a destruição causada pela guerra brutal do Kremlin", concluiu Dombrovskis.
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