(ANSA) - Os familiares do britânico Hamish Harding, um dos passageiros que morreram a bordo do submersível Titan, afirmaram que ele faleceu "fazendo o que amava".
Em um comunicado, a Action Aviation, empresa do magnata, diz que Harding será lembrado como um homem que vivia "para a família, o negócio e a próxima aventura".
"Se podemos tirar um pequeno consolo desta tragédia é que o perdemos fazendo o que ele amava", acrescentou a família do bilionário de 58 anos, que já até participou de excursões para o Polo Sul.
Os parentes de Shahzada Dawood e seu filho, Suleman, também emitiram uma nota lamentando a morte dos dois paquistaneses. Além de expressar dor pelas perdas, eles destacaram que "toda tragédia dessa magnitude traz à tona o melhor e o pior das pessoas".
"Alguns fazem de tudo para ajudar e apoiar, outros usam esses momentos apenas para ganhos pessoais", criticaram os familiares.
O explorador Paul-Henry Nargeolet, considerado um dos maiores especialistas no naufrágio do Titanic, foi homenageado na França, seu país natal.
"Ele ajudou a humanidade a entender o mundo desconhecido do abismo", disse Bernard Cauvin, diretor do museu marítimo Cité de la Mer, homenageando uma pessoa cuja "calma, delicadeza e humildade fascinaram a todos".
Nargeolet foi pelo menos 30 vezes aos destroços do Titanic. O francês participou das primeiras expedições que, após a descoberta da embarcação em 1985, permitiram que alguns objetos a bordo fossem trazidos de volta à superfície.
Após dias de buscas, a Guarda Costeira dos EUA informou que os destroços encontrados indicaram que a cabine perdeu pressão, o que provocou uma "implosão catastrófica".
Encerramento de expedições
A ONG Titanic International Society informou que avalia a possibilidade de encerrar a realização de expedições aos destroços do navio naufragado em 1912.
O presidente da organização, Charles Haas, afirmou que é necessário uma "investigação minuciosa" para averiguar as razões por trás da implosão do submersível.
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