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Magnata a bordo do Titan morreu fazendo o que amava, diz família

Magnata a bordo do Titan morreu fazendo o que amava, diz família

Hamish Harding era um dos participantes da expedição ao Titanic

LONDRES, 23 junho 2023, 09:56

Redação ANSA

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Imagens de uma expedição realizada aos destroços do Titanic - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - Os familiares do britânico Hamish Harding, um dos passageiros que morreram a bordo do submersível Titan, afirmaram que ele faleceu "fazendo o que amava".

Em um comunicado, a Action Aviation, empresa do magnata, diz que Harding será lembrado como um homem que vivia "para a família, o negócio e a próxima aventura".

"Se podemos tirar um pequeno consolo desta tragédia é que o perdemos fazendo o que ele amava", acrescentou a família do bilionário de 58 anos, que já até participou de excursões para o Polo Sul.

Os parentes de Shahzada Dawood e seu filho, Suleman, também emitiram uma nota lamentando a morte dos dois paquistaneses. Além de expressar dor pelas perdas, eles destacaram que "toda tragédia dessa magnitude traz à tona o melhor e o pior das pessoas".

"Alguns fazem de tudo para ajudar e apoiar, outros usam esses momentos apenas para ganhos pessoais", criticaram os familiares.

O explorador Paul-Henry Nargeolet, considerado um dos maiores especialistas no naufrágio do Titanic, foi homenageado na França, seu país natal.

"Ele ajudou a humanidade a entender o mundo desconhecido do abismo", disse Bernard Cauvin, diretor do museu marítimo Cité de la Mer, homenageando uma pessoa cuja "calma, delicadeza e humildade fascinaram a todos".

Nargeolet foi pelo menos 30 vezes aos destroços do Titanic. O francês participou das primeiras expedições que, após a descoberta da embarcação em 1985, permitiram que alguns objetos a bordo fossem trazidos de volta à superfície.

Após dias de buscas, a Guarda Costeira dos EUA informou que os destroços encontrados indicaram que a cabine perdeu pressão, o que provocou uma "implosão catastrófica".

Encerramento de expedições

A ONG Titanic International Society informou que avalia a possibilidade de encerrar a realização de expedições aos destroços do navio naufragado em 1912.

O presidente da organização, Charles Haas, afirmou que é necessário uma "investigação minuciosa" para averiguar as razões por trás da implosão do submersível.
   

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