O papa Francisco voltou a criticar as guerras e o uso de armas no mundo durante o Angelus especial desta terça-feira (1º) por conta da celebração do dia de Todos os Santos.
"Não podemos acreditar que a paz chegue por meio da força e da potência. A paz não é alcançada conquistando ou derrotando alguém, nunca é violenta, nunca é armada", disse aos fiéis.
Durante sua fala, o líder católico ainda explicou o que é preciso fazer para ser um "operador da paz" em qualquer lugar.
"Antes de tudo, é preciso primeiro desarmar o coração. Sim, porque todos somos equipados com pensamentos agressivos e palavras que cortam, e pensamos em nos defender com o arame farpado das lamentações e com os muros de cimento da indiferença. E isso não é paz, isso é guerra. A semente da paz pede a desmilitarização do campo do coração", acrescentou.
O pontífice ainda pediu que os fiéis façam uma reflexão consigo mesmos para verificar se eles são "portadores da paz" em suas vidas, como no trabalho, nas escolas ou em seus grupos de amigos.
Ao fim do Angelus, o papa Francisco fez dois pedidos aos fiéis. O primeiro, foi para pedir orações por sua viagem ao Bahrein, que começa no dia 3 de novembro. O segundo, como tem realizado com frequência, rezar pela Ucrânia.
"Depois de amanhã, parto para uma viagem apostólica ao reino do Bahrein, onde ficarei até o domingo. Desde já, desejo saudar e agradecer de coração ao rei, às autoridades, aos irmãos e irmãs na fé, e toda a população do país, especialmente, os que estão trabalhando na preparação dessa visita. Peço a todos para me acompanhar nas orações", afirmou.
"E, por favor, não nos esqueçamos da martirizada Ucrânia. Rezemos pela paz, rezemos para que haja paz na Ucrânia", afirmou.
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