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Livro que questiona símbolos da cozinha italiana chega ao Brasil

Livro que questiona símbolos da cozinha italiana chega ao Brasil

Professor afirma que carbonara e parmesão têm origem americana

SÃO PAULO, 14 de agosto de 2024, 14:52

Redação ANSA

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Macarrão à carbonara do restaurante Zucco, em São Paulo (foto: divulgação) - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Macarrão à carbonara do restaurante Zucco, em São Paulo (foto: divulgação) - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Chegou ao Brasil um livro de um acadêmico que causou controvérsia na Itália ao questionar alguns mitos da gastronomia do "Belpaese", como a origem do macarrão à carbonara e até do queijo parmesão, símbolos do "made in Italy".
    Em "As mentiras da nonna - Como o marketing inventou a cozinha italiana", publicado pela editora Todavia, Alberto Grandi, professor de história da comida na Universidade de Parma, explica a criação da aura de uma culinária celebrada no mundo todo e usada pela Itália como importante ferramenta de soft power.
    Uma das histórias que mais motivaram críticas de italianos contra Grandi é a da origem do molho carbonara. Segundo ele, o prato surgiu nas tropas dos Estados Unidos no fim da Segunda Guerra Mundial e levava ovos em pó e bacon, podendo ser definido como "um típico café da manhã americano", mas com acréscimo da massa.
    Apenas mais tarde, a receita teria se consolidado com seus ingredientes característicos: gema de ovo, queijo pecorino e guanciale (bochecha ou papada do porco), além de pimenta preta, combinação que a tornou um dos pratos italianos mais célebres no mundo.
    Além disso, o professor afirma que o queijo parmigiano (parmesão) original surgiu no estado do Wisconsin, também nos EUA, e que o panetone é uma criação da indústria, e não de padeiros artesãos, como reza a lenda.
    Sobrou até para a pizza, que, segundo Grandi, é uma comida de rua típica de países do Mediterrâneo e só ganhou o tradicional molho de tomate, por exemplo, com italianos que viviam na América do Norte.
    O professor se tornou alvo de críticas na Itália ao explicar essas teses em uma entrevista ao jornal britânico Financial Times, em 2023, inclusive por parte do governo. "Agora aparecem 'especialistas' e jornais invejosos de nossos sabores e da nossa beleza", disse o ministro da Infraestrutura e vice-premiê da Itália, Matteo Salvini, do partido nacionalista Liga.
    Já a federação de agricultores Coldiretti, que promove diversas campanhas contra supostas cópias no exterior de produtos gastronômicos "made in Italy", denunciou um "ataque surreal a pratos símbolos da cozinha italiana".
    A polêmica se dá no momento em que a Itália tenta emplacar a candidatura de sua gastronomia como patrimônio imaterial da Unesco, que já reconheceu a "arte dos pizzaiolos napolitanos" em 2017.
   

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