(ANSA) - A Comissão de Assuntos Constitucionais (equivalente à Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara da Itália aprovou nesta quinta-feira (21) medidas de repressão a pessoas que matarem ursos, após o caso recente em Abruzzo em que um homem matou a tiros a ursa Amarena, que estava perdida em sua propriedade, alegando que se assustou.
A aprovação dá sinal verde a uma emenda que "endurece as penalidades para os que matarem ou capturarem ursos", anunciou o presidente da Comissão, Nazario Pagano, coordenador regional de centro-direita da Força Itália (FI) em Abruzzo.
"A alteração prevê a detenção de seis meses a dois anos e uma multa de quatro mil (R$ 21 mil) a 10 mil (R$ 52 mil) euros no caso de abate, captura ou posse de um urso pardo", discorreu.
Segundo o político, a espécie em questão é endêmica, se encontra só na Itália centro-meridional e representa um dos maiores riscos de extinção na Europa: "Os ursos-marsicanos, menores que os euroasiáticos presentes no Norte, nunca atacaram o homem e não têm comportamento agressivo".
A ursa italiana Amarena era viral nas redes sociais por suas aparições pacíficas perto de áreas habitadas.
As aparições mais recentes haviam sido com seus filhotes. As imagens eram consideradas um símbolo de integração entre cidadãos e fauna.
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