O vexame da derrota para a Macedônia do Norte na repescagem das eliminatórias da Uefa para a Copa do Mundo de 2022 jogou sombras sobre o futuro da seleção da Itália e de seu treinador, Roberto Mancini.
Após ter levado a Azzurra ao título da Eurocopa em 2021, o técnico viu o desempenho de seu time cair no segundo semestre do ano passado, com empates com Bulgária, Suíça (duas vezes, ambas com pênaltis desperdiçados por Jorginho) e Irlanda do Norte.
Esses resultados custaram o primeiro lugar no grupo C das eliminatórias da Uefa, que ficou com a Suíça, e colocaram a Itália em uma perigosa repescagem de dois confrontos em partida única, o que maximiza as chances de surpresa.
A imprensa esportiva local diz que o presidente da Federação Italiana de Futebol (Figc), Gabriele Gravina, quer a manutenção de Mancini, mas o fato é que o próprio treinador reconheceu que o golpe foi muito duro e não garantiu sua permanência no cargo.
"Agora não é o momento de pensar no meu futuro", disse. Caso Mancini se demita, um dos nomes cogitados pela Figc para substituí-lo é o do ex-zagueiro Fabio Cannavaro, capitão do tetra em 2006 e que tem como último clube o Guangzhou, da China, de onde saiu em 2021. O ex-jogador teria o veterano Marcello Lippi, comandante da Azzurra no título na Alemanha, como diretor técnico.
Outra opção cogitada é Carlo Ancelotti, que lidera o Campeonato Espanhol e está nas quartas de final da Liga dos Campeões com o Real Madrid, mas que nunca pareceu seduzido pela hipótese de treinar uma seleção. No entanto, caso ele decida encerrar sua passagem pelo clube merengue, a Azzurra poderia representar a única experiência que ainda falta em seu vitorioso currículo. (ANSA)
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