O Sindicato dos Trabalhadores da Imprensa da Venezuela (SNTP) denunciou a nona prisão de um profissional da categoria no país, ocorrida no domingo (25), desde as eleições de 28 de julho.
Um vídeo publicado nas redes sociais pela associação mostra a detenção da jornalista Carmela Longo juntamente com seu filho.
Os dois ficaram desaparecidos durante horas. Posteriormente, o rapaz foi liberado após ser interrogado na sede da Direção Investigativa de Maripérez, em Caracas.
Já a jornalista segue presa e ainda hoje (26) deve comparecer a um tribunal para responder a uma acusação de "instigação ao ódio e ao terrorismo", como a maior parte dos profissionais de imprensa detidos pelo governo de Nicolás Maduro desde as eleições. Outros quatro foram presos antes do pleito.
Em 20 de agosto, Longo se aposentou do jornal "Ultimas Noticias", ligado ao governo. Nas últimas semanas, diversos jornalistas e outros profissionais ligados a agências públicas têm sido afastados de modo forçado ou demitidos quando não demonstram apoio político a Maduro, que foi confirmado como o vencedor das eleições presidenciais pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), apesar da não apresentação das atas eleitorais que comprovem o resultado.
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