(ANSA) - As condições de saúde do líder mafioso Matteo Messina Denaro se agravaram e a equipe médica decidiu interromper a quimioterapia e demais tratamentos curativos, colocando o paciente em cuidados paliativos para melhorar a qualidade de vida e mitigar a dor.
O chefão da Cosa Nostra, hoje com 61 anos de idade, ficou internado mais de um mês na cela para detentos do hospital San Salvatore dell'Aquila, tratando um câncer agressivo no cólon.
Com a doença em estado avançado, Messina Denaro também precisa ser alimentado apenas por nutrição parenteral (por meio de infusão intravenosa).
O chefe do departamento de oncologia da unidade de saúde, Luciano Mutti, anunciou a mudança de rota após a piora acentuada das condições do criminoso, que ainda está consciente mas tem o físico gravemente debilitado.
"Desde ontem [terça-feira 12] cedi os cuidados do paciente Matteo Messina Denaro aos colegas das terapias de apoio e controle da dor. No momento não há indicação para prosseguir com as terapias ativas", explicou o médico à ANSA.
O mafioso está acompanhado da sobrinha e advogada, Lorenza Grattaudario, e da filha, Lorenza, recém reconhecida.
Messina Denaro estava foragido desde 1993 e era tido como o "chefe dos chefes" da máfia siciliana, mas foi capturado em janeiro passado, em um hospital privado de Palermo onde faria quimioterapia.
Ele era o criminoso mais procurado da Itália e vivia em um covil na pequena cidade de Campobello di Mazara, na Sicília.
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