(ANSA) - O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou que a Coreia do Sul seja considerada como o "país hostil número um" de Pyongyang.
Além de perpetrar essa revisão da Constituição norte-coreana, o ditador codificou o compromisso de "ocupar totalmente" o território sul-coreano em caso de uma guerra entre as duas nações.
Em um discurso na última segunda-feira (15) ao Parlamento, Kim pediu o desenvolvimento de medidas para considerar Seul "não mais uma contrapartida para a reconciliação e a unificação".
Kim, citado pela agência de notícias oficial norte-coreana KCNA, alertou os vizinhos do sul que "a violação de menos de um milímetro do território constituiria uma provocação à guerra".
Durante a cúpula, o líder ainda ordenou o desmantelamento de "resquícios do passado" que podem ser vistos como símbolos da reconciliação entre Pyongyang e Seul, como o Arco da Reunificação.
Enquanto isso, a Rússia aproveitou a ocasião para agradecer o apoio dos norte-coreanos à operação militar na Ucrânia. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o presidente Vladimir Putin visitará o país asiático "em um momento apropriado".
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