(ANSA) - A Coreia do Norte anunciou a suspensão de um acordo com a Coreia do Sul para reduzir as tensões militares, em resposta à decisão de Seul de interromper parcialmente o tratado depois que Pyongyang lançou seu satélite espião.
O Ministério da Defesa da Coreia do Norte disse, através da KCNA, que o país "nunca mais ficaria vinculado" ao acordo, cancelando-o efetivamente.
"O Sul terá de pagar caro pela sua iniciativa: Iremos mobilizar forças armadas mais poderosas e novos tipos de equipamento militar ao longo da linha de demarcação militar", afirmou.
Em nota, Pyongyang esclareceu que o regime de Kim Jong-un irá restaurar "imediatamente todas as medidas militares interrompidas de acordo com o acordo Norte-Sul" e vai retirar "aquelas adotadas para evitar tensões militares e conflitos em todas as esferas, incluindo terrestre, marítima e aérea".
"Iremos enviar forças armadas mais poderosas e equipamento militar de novo para a região ao longo da linha de demarcação militar", acrescentou.
O Ministério norte-coreano reforçou ainda que a Coreia do Sul deve "pagar caro pelas suas irresponsáveis ;;e sérias provocações políticas e militares que empurraram a situação para uma fase incontrolável".
A Coreia do Sul suspendeu parcialmente o acordo militar de 2018, depois de o Norte ter lançado na última terça-feira o satélite espião militar 'Malligyong-1', num novo tipo de foguete Chollima-1.
A medida permitiu a Seul restabelecer as operações de reconhecimento e vigilância na fronteira, com base no seu impacto na limitação das capacidades de vigilância aérea do Sul.
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