(ANSA) - A intensificação da crise entre Israel e Irã escalou nesta quarta-feira (10), com declarações dos líderes dos dois países, na esteira do ataque atribuído ao país judeu ao consulado iraniano em Damasco na última sexta-feira (5).
O líder do Irã, Ali Khamenei, afirmou que “o regime maligno de Israel certamente será punido: “As sedes diplomáticas de países ao redor do mundo são consideradas território desses países, e o ataque israelense foi, na verdade, um ataque contra o território iraniano”.
Ele também acusou governos de países muçulmanos que mantém relações com Israel de traição.
Já o chanceler israelense, Israel Katz, afirmou que "se o Irã atacar a partir de seu território, Israel reagirá e atacará o Irã". O ministro da Defesa, Yoav Gallant, reiterou: "Qualquer um que nos ataque em nosso território será atacado no dele com uma resposta poderosa".
A agência Bloomberg relatou que os Estados Unidos e aliados consideram que um ataque com mísseis ou drones pelo Irã ou por grupos pró-iranianos contra Israel é 'iminente'.
Segundo fontes, o potencial ataque poderia ocorrer nos próximos dias, provavelmente contra alvos militares ou governamentais.
Joe Biden confirmou a expectativa em uma coletiva de imprensa conjunta com o premiê japonês, Fumio Kishida, na Casa Branca: “Como disse ao primeiro-ministro [Benjamin] Netanyahu, nosso compromisso com a segurança de Israel contra essas ameaças vindas do Irã e de seus aliados é firme. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para proteger a segurança de Israel".
Em meio ao aumento das tensões, a companhia aérea alemã Lufthansa anunciou a suspensão de voos de e para a capital iraniana Teerã.
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