O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, conversou por telefone nesta segunda-feira (28) com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e reforçou seu apoio ao governo e ao povo do país em meio à guerra iniciada pela Rússia.
Em uma pequena nota oficial, o governo italiano informou que "no centro das conversas estavam os últimos desenvolvimentos do conflito na Ucrânia e da crise humanitária atual".
Já no Twitter, Zelensky afirmou que "continuou" seu diálogo com Draghi e que discutiu "o curso do combate da agressão da Rússia". "Agradecido por sua importante defesa e apoio humanitário. O povo ucraniano vai sempre lembrar disso. Nós agradecemos à disponibilidade italiana em aderir à criação de uma sistema de garantias de segurança para a Ucrânia", escreveu.
Continued dialogue with ???? PM Mario Draghi. Discussed the course of countering ???? aggression. Thanked for the important defense and humanitarian support. ???? people will remember this. We appreciate ????’s willingness to join the creation of a system of security guarantees for ????.
— ????????? ?????????? (@ZelenskyyUa) March 28, 2022
A conversa entre o chefe do governo da Itália e o líder de Kiev veio pouco depois do embaixador ucraniano em Roma, Yaroslav Melnyk, afirmar que Zelensky queria que os italianos estivessem entre aqueles que garantiriam a segurança no país.
"O nosso presidente lançou a iniciativa 'U24 - United for Peace' para criar um grupo de países capaz de dar uma resposta em até 24 horas em caso de uma agressão. Segundo o nosso presidente, devem fazer parte desse grupo os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, mais a Alemanha, o Canadá, a Turquia e também a Itália. Estou contente em ver a Itália nesse elenco", afirmou Melnyk em um encontro organizado pela Fondazione Einaudi nesta segunda-feira.
Zelensky fez um discurso na última semana ao Parlamento da Itália, onde agradeceu o apoio dos italianos e pediu mais sanções contra a Rússia para parar com a guerra.
A Itália já aprovou diversos pacotes de ajuda militar e humanitária para os ucranianos se defenderem de maneira quase unânime, em votação que teve apoio de todos os partidos da base e das maiores siglas de oposição.
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