O Ministério da Defesa da Rússia reivindicou nesta segunda-feira (30) a destruição de um posto onde a Ucrânia havia instalado equipamentos de artilharia fornecidos pela Itália.
A posição de tiro, segundo Moscou, havia sido descoberta por sistemas de reconhecimento de artilharia e foi confirmada por um voo efetuado por um drone.
Segundo o Ministério da Defesa, o ataque russo eliminou "um pelotão de nacionalistas ucranianos e obus italianos". A operação foi conduzida em uma área de floresta não especificada.
Roma já enviou duas remessas de equipamentos militares para a Ucrânia desde o início da invasão, mas o premiê Mario Draghi é alvo de pressão de parte de sua base parlamentar para não mandar mais armas.
Esse movimento é capitaneado pelo ex-premiê Giuseppe Conte e pelo senador e ex-ministro do Interior Matteo Salvini, líderes do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) e da ultranacionalista Liga, respectivamente.
Ambos afirmam que a Itália já enviou armas suficientes para a Ucrânia e que o governo deve se concentrar em negociações de paz. (ANSA)
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