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Direita condiciona apoio a Draghi a rompimento com M5S

Direita condiciona apoio a Draghi a rompimento com M5S

ROMA, 20 julho 2022, 10:41

Redação ANSA

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Silvio Berlusconi e Matteo Salvini, líderes do Força Itália e da Liga, respectivamente - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Os partidos conservadores que dão apoio ao primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, disseram nesta quarta-feira (20) que estão dispostos a continuar no governo, mas apenas se o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) sair da aliança.

As legendas Liga, de extrema direita, e Força Itália (FI), de centro-direita, divulgaram um comunicado pouco depois do discurso de Draghi no Senado, que pode votar uma moção de confiança sobre o premiê ainda nesta quarta.

"Como corretamente destacou o primeiro-ministro Mario Draghi em seu discurso, a decisão do Movimento 5 Estrelas rompeu o pacto de confiança que estava na base do governo de união nacional, que enfrentou com sucesso graves emergências", diz a nota.

"A centro-direita [como é chamada a aliança conservadora na Itália] de governo está disponível a um novo pacto e a continuar dando sua contribuição para resolver os problemas da Itália apenas com um novo governo guiado por Mario Draghi, sem o M5S e profundamente renovado", acrescenta o comunicado.

Além disso, a Liga, partido liderado por Matteo Salvini, protocolou uma resolução no Senado em que defende uma reformulação no Executivo, "tanto nas escolhas políticas quanto em sua composição".

Em teoria, Draghi não precisaria dos votos do M5S para governar, mas seu gabinete perderia o aspecto de "união nacional" que justificou a escolha de um primeiro-ministro de fora da política e sem experiência eleitoral.

Além disso, para assegurar o apoio conservador, o premiê precisaria demitir os ministros hoje ligados ao movimento antissistema: Fabiana Dadone (Políticas Juvenis), Federico D'Incà (Relações com o Parlamento) e Stefano Patuanelli (Agricultura).

O próprio M5S ainda não anunciou se quer continuar no governo e tenta encontrar um consenso entre a linha dura do partido e a ala pró-Draghi. Em seu discurso no Senado, o premiê fez críticas indiretas ao movimento e também à Liga, citando um "crescente desejo de divisão" na base aliada.

"Assistimos a tentativas de enfraquecer o apoio do governo à Ucrânia, de enfraquecer nossa oposição ao projeto do presidente Putin. Os pedidos por novos endividamentos se fizeram cada vez mais fortes, justamente quando era maior a necessidade de prestar atenção na sustentabilidade da dívida. O desejo de seguir em frente juntos se exauriu progressivamente e, com isso, também a capacidade de agir com eficácia, com tempestividade, no interesse do país", disse.

Os senadores da Liga e do M5S não aplaudiram Draghi após o discurso, mas os dois partidos correriam o risco de ser penalizados nas urnas no caso de eleições antecipadas.

Vencedor do pleito de 2018 com cerca de 32% dos votos, o M5S aparece hoje com pouco mais de 10% nas pesquisas, enquanto a Liga, soberana no campo conservador nos últimos quatro anos, pode perder essa primazia para a sigla de ultradireita Irmãos da Itália (FdI), única grande força de oposição a Draghi no Parlamento.

A crise política foi deflagrada na última quinta-feira (14), após o M5S, dono da segunda maior bancada no Parlamento, ter boicotado um voto de confiança no Senado. Naquela ocasião, a moção dizia respeito a um projeto específico, um decreto-lei com ajudas financeiras contra a inflação para famílias e empresas, e não à gestão de Draghi como um todo.

O M5S justificou sua postura com o argumento de que o texto abria caminho para a construção de uma usina de energia de resíduos em Roma, projeto ao qual o partido sempre se opôs por considerá-lo nocivo ao meio ambiente.

Caso não haja acordo para Draghi continuar no governo, o presidente Sergio Mattarella pode se ver forçado a dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas, provavelmente para setembro ou outubro.

O pleito aconteceria apenas seis meses antes do previsto, porém em um momento delicado para a Itália, com as incertezas provocadas pela invasão russa na Ucrânia e durante as discussões sobre a Lei Orçamentária de 2023. (ANSA)

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