A Holanda iniciou nesta quinta-feira (6) a série de eleições para renovar o Parlamento Europeu que deve enfrentar desafios políticos, industriais e de segurança.
As assembleias de voto no país foram as primeiras a serem abertas, às 7h30 (horário local), inaugurando o primeiro de quatro dias eleitorais, nos quais mais de 370 milhões de eleitores foram convocados.
Em termos de número de eleitores com direito de voto, estas são as segundas eleições mais importantes do mundo, depois do pleito na Índia.
As primeiras sondagens dos resultados holandeses estarão disponíveis já na noite desta quinta-feira, seguidas nos dias seguintes pelas dos outros países. No entanto, os dados oficiais só serão confirmados no domingo à noite, quando serão divulgadas as primeiras projeções sobre a composição do futuro Parlamento Europeu.
Após Holanda, a votação para a legislatura da UE será realizada na Irlanda e na República Tcheca na sexta-feira (7). Já no sábado (8) será a vez dos eleitores da Itália, Malta, Eslováquia, República Tcheca e Letônia irem às urnas.
A Itália e a República Tcheca serão os únicos dois países da UE cujos cidadãos votarão em dois dias diferentes. O restante dos países do bloco, 20 Estados-membros, vão às urnas no domingo (9), com mais de dois terço do eleitorado da UE.
A contagem dos votos será simultânea e terá início com a publicação das primeiras estimativas nacionais às 18h15 (horário local) de domingo, enquanto que as projeções iniciais continentais sobre a futura composição da Câmara Europeia estão marcadas para 20h15.
A partir daí terá início a uma maratona noturna europeia: na Câmara do Parlamento Europeu, em Bruxelas, as equipes atualizarão gradualmente os resultados de todos os Estados-membros. A presidente Roberta Metsola também deverá comparecer.
A expectativa é de que até à madrugada de segunda-feira (10) sejam conhecidos os 720 novos eleitos (a Itália tem 76 cadeiras).
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