(ANSA) - Apesar de o custo-benefício continuar sendo um fator-chave para os viajantes italianos, a escolha de destinos também tem privilegiado os locais fora da alta temporada e a tendência do “coolcationing”, fusão entre “cool” (fresco) e “vacationing” (tirar férias), a busca por regiões com clima ameno para fugir do calorão estivo.
Os dados foram revelados em uma análise do setor da Bolsa Internacional do Turismo, apresentada nesta quinta-feira (1º).
O conceito de “bem-estar” nas férias se tornou uma força motriz na Itália e no mundo, contribuindo significativamente para a economia global especializada.
Estimado em US$ 6,5 trilhões mundialmente em 2022, com previsão de US$ 8,5 trilhões nos próximos cinco anos, na Itália o setor gera um fluxo de US$ 16 bilhões, sendo US$ 3,4 bilhões em estruturas termais e spas.
Paralelamente, vem crescendo o interesse pelo turismo outdoor, slow e das origens, fugindo do mainstream (o que está em alta) e do overtourism (locais saturados).
Os viajantes têm escolhido locais menos conhecidos, com propostas imersivas, em contato com a natureza ou as tradições locais.
A personalização está catalisando o turismo: a busca por destinos, atividades e experiências que refletem o próprio estilo de vida tem sido privilegiada, aumentando também a disposição para gastos.
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