Uma manifestação em Milão por ocasião do Dia da Libertação, data que marca a derrota do nazifascismo na Itália e é celebrada nesta quinta-feira (25), foi marcada por tensões entre apoiadores de Israel e Palestina.
Desde o início do ato, manifestantes pró-Palestina tentaram romper as barreiras que separavam o público de um palco onde autoridades discursaram, e vaiaram o Hino da Itália e o prefeito de Milão, Giuseppe Sala.
O grupo também hostilizou representantes da comunidade hebraica, com gritos de "assassinos" e "vocês são como Hitler".
Ao fim do protesto, a tensão escalou e foram vistos socos e empurrões entre manifestantes, quando mais representantes da comunidade hebraica chegaram à Piazza del Duomo com faixas. O incidente durou poucos minutos.
A delegacia atribuiu as agressões a "um grupo de jovens norte-africanos exaltados", alguns com bandeiras palestinas.
Dois foram detidos por agredir as pessoas que tentaram dividir os dois grupos, e por tentar atingir os cinegrafistas que registraram a cena.
O presidente da Associação Nacional dos Partisans Italianos (Anpi) de Milão, Primo Minelli, estimou o público em 100 mil pessoas.
O Dia da Libertação é uma das principais festas nacionais da Itália e celebra a derrota do fascismo e da ocupação nazista na Segunda Guerra Mundial, além de homenagear a luta dos partisans.
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