Começou às 15h11 (11h11 no horário de Brasília) desta segunda-feira (24), no plenário do Parlamento, a primeira sessão para eleger o presidente da Itália.
A audiência conjunta está sendo presidida pelos líderes da Câmara dos Deputados, Roberto Fico, e do Senado, Elisabetta Alberta Casellati, e o quórum necessário é de dois terços dos componentes do colégio que, além de parlamentares, inclui delegados regionais.
O primeiro a votar em plenário foi Umberto Bossi, da Liga, e a votação seguirá pelas próximas horas.
Também já começaram a chegar no estacionamento do Montecitorio os cerca de 15 eleitores que estão positivos para a Covid-19 ou em quarentena por terem algum tipo de contato com uma pessoa com a doença. A votação por "drive in" foi a forma encontrada para que todos pudessem participar das sessões e o primeiro votante chegou de ambulância ao local.
A sessão desta segunda-feira não deve ter nenhum nome vencedor, já que grandes partidos anunciaram que vão votar em branco por não haver nenhum nome de consenso ainda. Entre eles, estão o Partido Democrático (PD), Movimento 5 Estrelas (M5S) e Liga.
Além disso, sabe-se que haverá um voto a menos do que os 1009 previstos, já que o deputado Enzo Fasano, do Força Itália, faleceu na noite deste domingo (23). Os parlamentares concordaram em fazer uma inédita convocação para empossar sua substituta, Rossella Sessa, nesta terça-feira (25).
O colégio de votantes é dividido entre 620 deputados (619 nesta segunda por conta de Fasano), 321 senadores e 58 delegados das 20 regiões do país. Para um candidato ser escolhido, nos três primeiros escrutínios, ele precisa obter dois terços dos 1009 votos. Se não houver um vencedor, a partir da quarta votação, vale a maioria simples (505).
No entanto, as siglas que formam a base de apoio do governo de Mario Draghi não conseguiram chegar a um nome de consenso e estimam que isso só ocorra entre amanhã e quarta-feira. Entre os principais cotados, estão políticos, estudiosos e ex-membros do Judiciário.
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