Subiu para 689 o número de casos confirmados de varíola dos macacos na Itália.
O boletim divulgado nesta sexta-feira (19) pelo Ministério da Saúde traz um aumento de 27 contágios em relação ao balanço anterior, publicado há três dias.
De acordo com o governo, 679 pessoas já infectadas pelo vírus no país são homens, e apenas 10, mulheres. Pelo menos 190 casos estão ligados a viagens ao exterior, e a região com o maior número de contágios é a Lombardia, com 297, seguida por Lazio (125) e Emilia-Romagna (72).
A Itália já iniciou uma campanha de vacinação voltada sobretudo a pessoas gays, transgênero, bissexuais e homens que tiveram relações sexuais com homens.
Dentro dessas categorias, são priorizados os indivíduos que tenham tido comportamentos de risco, como participação em eventos de sexo de grupo e consumo de drogas químicas durante relações sexuais.
O imunizante usado é o Jynneos, desenvolvido inicialmente para combater a varíola humana, doença erradicada no mundo desde 1980.
A varíola dos macacos pode ser transmitida por gotas de saliva e por contato com fluidos corporais e lesões cutâneas, inclusive durante relações sexuais. Já os sintomas são semelhantes aos da varíola humana: febre, dores musculares e bolhas na pele, embora de forma mais leve.
O nome "varíola dos macacos" se deve ao fato de o vírus ter sido descoberto em colônias de símios, em 1958. Atualmente, acredita-se que os roedores sejam os principais hospedeiros do patógeno.
No último dia 23 de julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença como "emergência de interesse internacional", seu mais alto nível de alerta. (ANSA)
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