Subiu para 714 o número de casos confirmados de varíola dos macacos na Itália.
O boletim divulgado nesta terça-feira (23) pelo Ministério da Saúde traz um aumento de 25 contágios em relação ao balanço anterior, publicado há quatro dias.
A doença continua infectando quase exclusivamente homens, que já somam 704 contágios, contra 10 das mulheres, mas nenhuma pessoa morreu até o momento.
Pelo menos 194 casos estão ligados a viagens ao exterior, e a região com o maior número de contágios é a Lombardia, com 308, seguida por Lazio (128) e Emilia-Romagna (73).
A Itália já iniciou uma campanha de vacinação voltada sobretudo a pessoas gays, transgênero, bissexuais e homens que tiveram relações sexuais com homens.
Dentro dessas categorias, são priorizados os indivíduos que tenham tido comportamentos de risco, como participação em eventos de sexo de grupo e consumo de drogas químicas durante relações sexuais.
A varíola dos macacos pode ser transmitida por gotas de saliva e por contato com fluidos corporais e lesões cutâneas, inclusive durante atos sexuais. Já os sintomas são semelhantes aos da varíola humana: febre, dores musculares e bolhas na pele, embora de forma mais leve.
O nome "varíola dos macacos" se deve ao fato de o vírus ter sido descoberto em colônias de símios, em 1958. Atualmente, acredita-se que os roedores sejam os principais hospedeiros do patógeno.
No último dia 23 de julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença como "emergência de interesse internacional", seu mais alto nível de alerta. (ANSA)
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