O papa Francisco encerrou neste domingo (6) sua primeira viagem ao Bahrein com um novo apelo em defesa da paz.
"Não quero esquecer da martirizada Ucrânia. Rezo e peço a vocês que rezem para que a guerra acabe", disse o pontífice durante um discurso para a comunidade católica em Manama, capital bareinita.
Além disso, expressou "proximidade" ao "amado" Líbano, que vem passando por duras provas nos últimos anos, e a "todos os povos que sofrem no Oriente Médio".
O Papa ainda pediu que os católicos "não finjam que não estão vendo a obra do mal" e que "sujem as mãos" para buscar a paz no mundo. Também alertou para o risco de "egoísmos, divisões e fofocas" entre os cristãos.
"As divisões do mundo, incluindo as diferenças étnicas, culturais e rituais, não podem ferir ou comprometer a unidade do espírito", declarou. Esse foi o último compromisso de Francisco no Bahrein, para onde ele viajou a fim de participar de um encontro inter-religioso promovido pelo governo local.
A missão também encerrou o calendário de visitas internacionais de Jorge Bergoglio em 2022, que ainda incluiu Malta, em abril, Canadá, em julho, e Cazaquistão, em setembro.
O Papa irá no início de fevereiro de 2023 para República Democrática do Congo e Sudão do Sul, países que deveriam tê-lo recebido em julho passado. Francisco, no entanto, adiou a viagem por conta das dores em seu joelho direito. (ANSA)
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