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Migrantes com sinais de tortura desembarcam na Itália

Migrantes com sinais de tortura desembarcam na Itália

Mulheres relatam estupros, agressões e mutilamento

BARI, 11 dezembro 2022, 13:33

Redação ANSA

ANSACheck

Mais de 260 pessoas desembarcaram do Humanity 1 em Bari - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Parte dos migrantes que desembarcaram do navio Humanity 1 no porto de Bari, na Itália, neste domingo (11) apresentam sinais "evidentes" de tortura e precisaram de atendimento médico, informam fontes da ONG SOS Humanity à ANSA.

Ao todo, entre as 261 pessoas resgatadas, há 40 mulheres (28 adultas, sendo três grávidas, e 12 menores) e 93 crianças e adolescentes - 67 deles estão desacompanhados, sendo o menor de 10 anos. Segundo a organização, eles não precisam de atendimento urgente ou têm riscos graves de morrer, mas trazem no corpo ou na memória os crimes sofridos. Para as lesões físicas mais comuns, os relatos é de que foram sofridas durante o período em que estiveram em centros de acolhimento na Líbia.

Os feridos por traficantes ou autoridades receberam os primeiros atendimentos ainda no navio Humanity 1. Outros apresentavam feridas abertas por conta da mistura de gasolina e água salgada enquanto estavam dentro das embarcações clandestinas.

No entanto, os piores relatos vêm das mulheres. Uma das três grávidas relatou que foi vítima de estupro por sete vezes. Outra estava sem um pedaço da orelha, amputada após uma agressão, e uma delas estava com muitas marcas de lesões nos seios.

As pessoas que chegaram hoje a Bari vem de 22 diferentes países, com predominância de Camarões, Costa do Marfim, Egito e Síria. O acolhimento é feito pela prefeitura local, que ativou operações de desembarque, assistência sanitária e identificação.

Já a delegacia local, a Guarda de Finanças, os carabineiros e a polícia local, além de ONGs como a Cruz Vermelha e a Cáritas, também atuam nas atividades de recebimento e encaminhamento.

Após todo o processo, apenas os menores desacompanhados e alguns outros migrantes mais necessitados ficarão na Púglia, com os demais sendo enviados para centros de acolhimento por toda a Itália.

Apesar da atual linha adotada pelo governo de Giorgia Meloni ser mais restritiva com as ONGs que atuam no resgate de migrantes no Mar Mediterrâneo, o Humanity 1 - assim como o Geo Barents, da Médico Sem Fronteiras (MSF) - recebeu autorização para atracar em Bari.

Segundo o Ministério do Interior, a decisão foi tomada por conta do mau tempo e das más condições no mar, que poderiam trazer riscos para a vida das pessoas a bordo. No entanto, neste domingo, um dos porta-vozes da ONG, afirmou que a Itália não fez mais do que a sua obrigação.

"Queremos lembrar as autoridades que designar um porto seguro para salvar pessoas não é uma ação gentil na relação conosco, mas um dever das autoridades e um direito das pessoas porque, segundo as leis internacionais, as operações de salvamento só terminam quando todos os passageiros podem ser desembarcados em um porto seguro", ressaltou Lukas.
   

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